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Mostrando postagens de maio, 2025

E quando a gente dá tanto… e recebe tão pouco?

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Me diz, você já se sentiu assim? Como se tudo que você faz nunca fosse o bastante… ou, pior, como se ninguém percebesse o quanto você se doa? Eu me sinto assim. Mais vezes do que gostaria de admitir. E, sempre acabo me sentindo sozinha. Se eu vou pra cozinha, faço questão de caprichar. Escolho com cuidado os ingredientes, penso no que cada um gosta, tempero com amor, porque, pra mim, cuidar é uma forma de amar. Se limpo a casa, não é só pra ficar apresentável. Eu quero ver o branco voltar a ser branco, quero sentir aquele cheirinho de casa limpa, de cuidado, de aconchego. Porque eu não sei fazer de qualquer jeito. Nunca soube. E, ainda assim... tem dias que o peso vem. Vem quando percebo que o café — aquele café que tanto me faz bem — tá acabando… e fico esperando, quase na esperança boba, que alguém perceba e compre. Que alguém se lembre que isso também é amor. Vem quando vejo que, se alguém resolve "ajudar" na faxina, o pó dos móveis fica lá. E eu me pergunto: será qu...

Aprendendo a dar espaço para o pai que ele consegue ser

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Tem coisas que a gente só entende com o tempo. E, às vezes, com um pouco de dor também. As pessoas sempre me viam, eu não concordo com elas, como alguém tranquila, calma, doce até. Mas a maternidade… ah, a maternidade tem o dom de revelar nossas bordas e dores mais profundas. Descobri, o que no fundo eu já sabia, que eu gosto de saber o passo a passo, entender os porquês, acompanhar cada detalhe. Gosto de ter o controle de tudo. É como se isso me desse a ilusão de que as coisas estão no lugar — mesmo quando o mundo parece um furacão. Meu marido é diferente. Ele é mais direto. Mais prático. Menos emocional e muito distraído. Enquanto eu quero mergulhar no como e no porquê , ele já está lá, fazendo do jeito dele. E isso me tirava do eixo, confesso que em algumas situações ainda tira. Porque, no fundo, eu queria que ele fosse como eu achava que ele deveria ser. E foi aí que começou o meu aprendizado mais profundo:  soltar a expectativa para enxergar a realidade com mais ternura....

Me senti um zero à esquerda no trabalho — e talvez você também já tenha se sentido assim

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Você já se sentiu um zero à esquerda? Daqueles dias em que parece que todo o seu esforço simplesmente não conta? Que só as mínimas falhas são levadas em consideração? Pois é. Hoje foi um desses dias para mim. Estou na mesma empresa há oito anos. Oito. Anos. Me dedico, me reinvento, faço o melhor com o que me é dado, inclusive, enfrento minhas crises de ansiedade e questões pessoais intensas para fazer o que posso e não deixar ninguém do trabalho na mão ou sobrecarregado — e mesmo assim, cheguei a mais um ciclo de reajuste salarial me sentindo invisível. Trabalho no setor de Recursos Humanos. Isso significa que eu tenho acesso aos salários de todos. E, por mais doloroso que seja dizer, há tempos percebo uma disparidade gritante entre o que faço e o quanto isso é valorizado. Já questionei, já me expus, já fui atrás de respostas. Mas a justificativa é sempre a mesma: “o trabalho do outro setor exige mais estudo”, “é mais técnico”, “é mais difícil”. Difícil? Mais do que aquilo que eu fazia...

Acreditar é preciso: como pequenos sinais mostram que não estamos sozinhas

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Nem sempre é fácil caminhar. Tem dias que a gente se sente sem forças, sem coragem, sem fé. E é nessas horas que acreditar se torna um gesto de resistência. Acreditar em algo maior. Acreditar em nós mesmas. Acreditar que, mesmo quando tudo parece perdido, o universo está se movendo a nosso favor, silenciosamente. Esses dias, me peguei lembrando de uma fase difícil da minha juventude. Eu tinha por volta de vinte anos e eu e minha irmã mais nova tomavamos conta de duas crianças. A situação em casa era apertada. Eu não costumava pedir dinheiro aos meus pais, então me virava para conseguir aquilo que eu preciva. Certa vez, eu estava sem nenhum tostão e precisava de uma coisa simples: desodorante. Pode parecer banal, mas naquele momento era uma necessidade e eu me preocupava com isso — e eu realmente não sabia como iria resolver. Então, algo inesperado aconteceu. A mãe das crianças chegou para buscá-las e, sem que eu tivesse falado absolutamente nada, me entregou alguns frascos de desodoran...

No Dia da Adoção, uma mãe com o coração cheio de amor (e medo)

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Hoje é o Dia Nacional da Adoção. Desde que essa data entrou de verdade na minha vida, ela tem outro peso. Um peso bonito, cheio de significado, mas também cheio de dor — daquelas dores que não se resolvem com analgésico nem com frases prontas. Desde janeiro de 2022, sou mãe de um garotinho que chegou até mim através da adoção. Desde então, minha vida mudou por completo. Eu mudei por completo. Os desafios ainda existem. São diferentes dos do começo, é verdade, mas continuam ali, me lembrando todos os dias que a maternidade adotiva é feita de amor, mas também de paciência, reconstrução e cuidado contínuo. Dói saber que o abandono e a separação deixaram marcas tão profundas no meu filho. E dói mais ainda perceber que ele, muitas vezes, parece não acreditar no amor que tenho por ele. Me pergunta, inúmeras vezes, como pode ter certeza de que eu o amo. Quer provas. Quer garantias. Quer que eu repita, que eu reafirme, que eu demonstre de novo e de novo que estou aqui e não vou embora. E eu fa...

"Por que você está boazinha hoje?": Quando o cansaço vira rotina e afasta a gente de quem ama

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Como a maternidade pode ser um convite (doloroso, mas necessário) para nos reconectarmos com nós mesmas Ser mãe, esposa, mulher e ainda dar conta de tudo o que o mundo espera de nós… é possível? Em uma noite comum, ajudando meu filho com a lição de casa, ouvi uma pergunta que me atravessou como um raio silencioso: “Por que você está boazinha hoje?” Naquele momento, percebi o quanto o meu esgotamento tinha se tornado visível para ele. A pergunta, ingênua e sincera, carregava um mundo de significados. Foi como um espelho colocado diante de mim — um espelho sem filtro, que me mostrou o quanto minha exaustão emocional já estava afetando o modo como minha família me percebia. E, mais do que isso: o quanto eu havia deixado de perceber a mim mesma. O termômetro que me acordou Meu filho, com sua sensibilidade, se tornou o termômetro da minha desregulação interna. Através dele, comecei a enxergar a urgência de buscar ajuda, de rever escolhas, de resgatar pedaços de mim qu...

Música, Maternidade e Emoções: Um Respiro Científico e Afetivo no Meio do Caos

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Você já ouviu música hoje? Pode parecer uma pergunta simples. Mas, quando você é mulher, mãe, esposa, trabalhadora e guerreira de si mesma todos os dias, ela ganha um novo peso. Esses dias tenho vivido momentos de profunda oscilação emocional. Me sinto como se estivesse à deriva: entre cansaços que não dormem, desânimos que não explicam, e uma tristeza que bate na porta mesmo quando a vida segue. Luto todos os dias para não me entregar a esses sentimentos. E nesse processo de (re)construção, tenho tentado me agarrar às pequenas coisas que me fazem bem. Hoje, por exemplo, fui trabalhar ouvindo música. Parece pouco, mas me fez um bem enorme. A ciência confirma: música transforma o cérebro e as emoções Você sabia que ouvir música ativa áreas do cérebro ligadas ao prazer, à memória e até à regulação emocional? Estudos de neurociência mostram que a música pode: Reduzir os níveis de cortisol , o hormônio do estresse Estimular a liberação de dopamina , substância associada ao praz...

Quando Dizer “Não” é um Ato de Coragem: Reflexões de uma Mulher que Está se (Re)conhecendo

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A maternidade me mudou. O casamento me desafia. E, muitas vezes, o trabalho me esgota. Sou mulher, esposa, mãe… e alguém que está tentando, dia após dia, não se perder de si mesma. Nos últimos tempos, tenho usado a escrita como uma forma de terapia — um jeito de me ouvir no meio do barulho do mundo. Revisitar antigas crenças, refazer caminhos e romper padrões que já não me cabem tem sido tão necessário quanto doloroso. Nem sempre é fácil se encarar com honestidade. Dizer “não” ainda me custa caro Dizer “não” para os outros, quando isso significa dizer “sim” para mim, tem sido um desafio enorme. Sinto culpa. Sinto medo. Sinto como se estivesse falhando. Deixar o trabalho no trabalho parece uma meta inalcançável. Mesmo quando o expediente termina, minha mente continua ligada, preocupada, produtiva — como se a minha existência dependesse disso. Já trabalhei em fins de semana que não exigiam minha presença. Já adiei descansos que meu corpo implorava. Já aceitei mais do que eu deveria....

Quando Preciso Ser a Cruela para Ensinar Meu Filho a Dormir Sozinho

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O peso invisível de ser sempre a presença acolhedora Nem sempre é fácil ser a mãe amorosa, paciente e compreensiva que desejamos ser. Às vezes, para proteger o nosso filho — e a nós mesmas —, precisamos tomar decisões difíceis. E em alguns desses momentos, nos sentimos como vilãs de um conto que só nós sabemos como termina. Essa semana, por exemplo, me senti a própria Cruela DeVil. Tudo porque disse “não” ao meu filho. Um não cheio de amor, de exaustão e de medo. Ele tem onze anos, mas o tempo dele é outro Meu filho tem onze anos, mas, por conta de um atraso cognitivo, vive o mundo com a leveza (e a dependência) de uma criança mais nova. Ele dorme bem apenas quando está colado em mim — como se minha presença fosse um cobertor que o protege da noite. Naquela noite específica, ele quis ficar acordado com o pai até mais tarde. E eu, exausta, fui dormir antes. Horas depois, fui acordada porque ele queria que eu o colocasse para dormir. Disse que ele poderia deitar perto de mim, mas nã...

O Amor Que Insiste Mesmo Quando Dói

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Hoje me emocionei com um post simples, mas cheio de significado. Uma mulher dizia que deseja adotar uma criança mais velha, com mais de quatro anos. Mas junto do desejo, vinha o medo. O medo da rejeição. E como entendo esse medo... ele não é imaginário, ele é real. Ele viveu aqui, entre as paredes da minha casa e os silêncios do meu coração. Na hora, me lembrei da doula de adoção que nos atendeu quando nosso filho chegou. Ela disse algo que nunca mais esqueci: “devemos sempre nos preparar para o pior, esperando que o melhor aconteça.” Essa frase, dita com tanta firmeza e cuidado, ficou em mim. Porque o processo de adoção é, sim, um mergulho em águas desconhecidas. É amor e entrega, mas também é dor, frustração, medo e cansaço. Nem tudo será bonito ou fácil. Nem tudo será como nos filmes. Mas tudo, absolutamente tudo, pode ser transformador. Não fui rejeitada. Mas ouvi do meu filho que eu nunca seria mãe dele. Ouvi que ele sentia ódio de mim — e não sabia explicar por quê. Houve dias em...

"Tem dois tipos de maus": o dia em que meu filho me fez rir e refletir

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Outro dia, numa daquelas conversas corriqueiras em família, meu filho soltou uma frase que me fez rir e, ao mesmo tempo, pensar: “Mas ela pode falar mal de você. Tem dois tipos de maus.” Ficamos sem entender direito o que ele quis dizer. Olhei para o meu marido e caímos na risada. Foi aquele tipo de riso gostoso que alivia o dia, aproxima, cura. Mesmo sem decifrar a lógica da fala, ela ficou reverberando em mim — porque tinha ali algo de muito verdadeiro: ele nos observa. Ele sente o que vivemos, mesmo sem entender tudo. Aqui em casa, escrever é meu jeito de sobreviver à bagunça emocional dos dias. Sempre peço para meu marido ler os textos que publico no blog. Ele reluta um pouco (acha que vai ser mencionado de um jeito... digamos, comprometedor — risos). Mas não é isso. Nunca foi. Escrever não é sobre expor, é sobre me ouvir. É o meu exercício de autoterapia. Quando escrevo, coloco para fora o que me atravessa. Ganho clareza, vejo caminhos e entendo melhor o que sinto. E compartil...

Depressão sem sinais claros: quando a dor é profunda e ninguém percebe

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Desde muito nova, luto contra algo que nunca teve nome — pelo menos não até eu mesma começar a investigar com coragem e cuidado: a ansiedade e a depressão. Nunca fui diagnosticada oficialmente, porque nunca procurei um psiquiatra. Mas nos últimos tempos, com a ajuda da terapia e da escrita aqui no blog, tenho conseguido retomar atividades que me fazem bem e reconhecer, com mais compaixão, a minha história. A tristeza silenciosa que ninguém via Eu tinha apenas dezesseis anos quando fui engolida por uma tristeza tão profunda que parecia não ter fim. Conseguia ir à escola, conversar com as pessoas, cumprir minhas tarefas... Por fora, tudo parecia normal. Mas por dentro, algo doía constantemente. O mundo parecia cinza. Não queria tirar a minha vida, mas desejava o tempo todo que algo acontecesse para que o sofrimento acabasse. Queria dormir e acordar em paz, ou nem acordar. Era uma vontade de sumir, de desaparecer da dor. Hoje sei que muitas mulheres vivem exatamente assim — escondendo...

Quando a Maternidade Nos Torna Mães Solos, Mesmo Sendo Casadas: Uma História de Dor, Coragem e Recomeço

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Quando nos tornamos mães — seja pela gestação ou pela adoção —, carregamos dentro de nós um oceano de amor, sonhos e esperanças. Mas também, muitas vezes, nos deparamos com dores para as quais ninguém nos preparou. Hoje, compartilho um pedaço da minha história para que você, mulher que talvez esteja se sentindo sozinha, saiba: você não está só. E mais do que isso — há caminhos para reconstruir. Meu filho chegou até nós através da adoção. Era para ser um dos momentos mais felizes da nossa vida em família — e, de muitas maneiras, foi. Mas junto com a felicidade, vieram também desafios profundos. Nos primeiros meses, percebi um afastamento doloroso do meu marido. Ele, que sempre sonhou em ser pai, parecia não conseguir se vincular. Evitava o convívio, recusava-se a participar dos pequenos momentos — o banho, o escovar os dentes, o brincar. Enquanto isso, eu me desdobrava para acolher nosso filho e ainda tentava puxar meu marido de volta para perto. Por muitas vezes, me perguntei se era...

Quando Ser Mãe e Trabalhar Fora Não Era o Que Eu Sonhava: Um Desabafo Real

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A expectativa que eu tinha para a maternidade Desde muito jovem, eu sabia o que queria para minha vida quando chegasse o momento de ser mãe: queria estar presente. Sonhava em deixar o trabalho fora para me dedicar integralmente à maternidade, à família, ao lar. Eu desejava ser o porto seguro, a presença constante que acompanha cada passo, cada pequena conquista. Mas a vida, às vezes, segue por caminhos que não escolhemos. A realidade que me encontrei vivendo Hoje, concilio a maternidade com o trabalho fora. Não por escolha, mas por necessidade. E essa realidade pesa. O cansaço é constante, a exaustão virou companhia diária. Muitas vezes me vejo sem energia para ser a mãe que idealizei ser. Meu filho, que enfrenta desafios como o TDAH, precisa de atenção, de acompanhamento, de um suporte que eu, apesar de todo amor, nem sempre consigo oferecer. E isso dói. Dói profundamente. A culpa materna: o fardo invisível A culpa mora em cada olhar cansado, em cada tarefa que não consegui aco...

Você Já Ignorou a Dor do Seu Marido? Uma Reflexão Carinhosa Sobre o Nosso Olhar no Casamento

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D eixa eu te perguntar, com todo carinho: Quantas vezes, sem perceber, você ignorou a dor do seu marido? Quantas vezes acreditou que a sua dor era maior do que a dele? Se você já passou por isso, te abraço daqui. Eu também já estive nesse lugar. Hoje, quero abrir meu coração e compartilhar um pedacinho da minha caminhada. Quem sabe, juntas, a gente não encontra novas formas de olhar para o amor? A Dificuldade de Se Expressar... Dos Dois Lados Meu marido sempre teve dificuldades em expressar o que sente. E, para ser sincera, eu também. Quando finalmente consigo falar sobre meus sentimentos, muitas vezes a emoção vem tão forte que minhas palavras soam duras, até ofensivas — mesmo que não seja essa a minha intenção. É doloroso, né? Porque a gente quer ser compreendida, mas às vezes acaba ferindo. E ele, tentando ser forte, muitas vezes esconde o que sente — e eu, no meio da minha própria dor, deixei de enxergar a dele. Quando o Amor Não Tem a Nossa Cara... Mas Ainda É Amor Teve mom...

Como Lidar com a Ansiedade no Trabalho e Priorizar o Que Realmente Importa

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Quando o Trabalho Invade o Nosso Descanso Hoje é sábado. Era para ser um dia de descanso, de conexão com a família, de recarregar as energias. Mas acordei inquieta, ansiosa, com a mente girando em torno de tudo que ficou pendente no trabalho. Se você também já se sentiu assim — incapaz de "desligar" —, saiba que não está sozinha. O peso das cobranças, das tarefas que se acumulam e do medo constante de não dar conta têm me feito repensar minhas escolhas. Mais do que uma simples insatisfação, essa sensação tem gerado uma inquietação profunda que me faz questionar: será que estou no caminho certo? A Dificuldade de Deixar o Trabalho no Trabalho Separar a vida profissional da pessoal nem sempre é simples. Ainda mais para nós, mulheres, que muitas vezes carregamos uma carga mental invisível: Administramos a casa, Cuidamos da família, E ainda tentamos corresponder às exigências do mundo corporativo. Quando a cabeça não descansa, o corpo sente. A ansiedade aparece, o...

Quando tentamos resolver tudo sozinhas: uma reflexão sobre casamento, maternidade e comunicação

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Desde menina, aprendi a correr atrás dos meus sonhos (que ainda tento concretizar, mas não tenho tido muito sucesso) e resolver as minhas próprias questões. Quando descobria um curso gratuito, eu mesma procurava as informações, preparava a documentação e, no final, só pedia aos meus pais que assinassem a matrícula — porque, sendo menor de idade, minha assinatura não tinha validade. Cresci assim: buscando me virar sozinha, sem querer dar trabalho, sem pedir ajuda. Parecia força, mas no fundo também era medo de não ser atendida. Medo de depender. Quando me casei, levei comigo esse hábito que tenho tentado me desfazer. Ele me tem feito carregar uma carga maior do que deveria. Me tem provocado exaustão e ansiedade. Muitas vezes me tira até as forças para lutar pelo que realmente importa. Sem perceber, tentei abraçar o mundo. Assumia as finanças, queria a casa em ordem, cuidava dos detalhes grandes e pequenos. Eu achava que, para as coisas darem certo, precisava carregar tudo sozinha. Do...