E quando a gente dá tanto… e recebe tão pouco?

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Me diz, você já se sentiu assim? Como se tudo que você faz nunca fosse o bastante… ou, pior, como se ninguém percebesse o quanto você se doa? Eu me sinto assim. Mais vezes do que gostaria de admitir. E, sempre acabo me sentindo sozinha. Se eu vou pra cozinha, faço questão de caprichar. Escolho com cuidado os ingredientes, penso no que cada um gosta, tempero com amor, porque, pra mim, cuidar é uma forma de amar. Se limpo a casa, não é só pra ficar apresentável. Eu quero ver o branco voltar a ser branco, quero sentir aquele cheirinho de casa limpa, de cuidado, de aconchego. Porque eu não sei fazer de qualquer jeito. Nunca soube. E, ainda assim... tem dias que o peso vem. Vem quando percebo que o café — aquele café que tanto me faz bem — tá acabando… e fico esperando, quase na esperança boba, que alguém perceba e compre. Que alguém se lembre que isso também é amor. Vem quando vejo que, se alguém resolve "ajudar" na faxina, o pó dos móveis fica lá. E eu me pergunto: será qu...

Música, Maternidade e Emoções: Um Respiro Científico e Afetivo no Meio do Caos

Já ouviu música, hoje?

Você já ouviu música hoje?

Pode parecer uma pergunta simples. Mas, quando você é mulher, mãe, esposa, trabalhadora e guerreira de si mesma todos os dias, ela ganha um novo peso.

Esses dias tenho vivido momentos de profunda oscilação emocional. Me sinto como se estivesse à deriva: entre cansaços que não dormem, desânimos que não explicam, e uma tristeza que bate na porta mesmo quando a vida segue.

Luto todos os dias para não me entregar a esses sentimentos. E nesse processo de (re)construção, tenho tentado me agarrar às pequenas coisas que me fazem bem.

Hoje, por exemplo, fui trabalhar ouvindo música. Parece pouco, mas me fez um bem enorme.


A ciência confirma: música transforma o cérebro e as emoções

Você sabia que ouvir música ativa áreas do cérebro ligadas ao prazer, à memória e até à regulação emocional? Estudos de neurociência mostram que a música pode:

  • Reduzir os níveis de cortisol, o hormônio do estresse

  • Estimular a liberação de dopamina, substância associada ao prazer e à motivação

  • Melhorar o humor, especialmente em quadros leves de ansiedade e depressão

  • Aumentar a concentração e a criatividade

  • Promover sensação de acolhimento e pertencimento, mesmo quando estamos sozinhas

Ou seja, quando você dá o play naquela música que te toca fundo, não é só o seu coração que sente — seu cérebro responde, seu corpo alivia, e sua alma suspira.


Música é autocuidado possível

No meio da maternidade exaustiva, da sobrecarga invisível e do peso que tantas de nós carregamos em silêncio, às vezes um gesto simples pode ser revolucionário.

Colocar uma música e permitir-se sentir. Dançar, mesmo que só com os olhos. Respirar mais fundo. Lembrar que você ainda está aqui, viva.

Porque você merece esse carinho. Mesmo que o mundo insista em te esquecer, você pode se lembrar de si mesma.


Para te acompanhar nos dias difíceis...

Se quiser experimentar músicas que ajudam a regular o humor e acalmar a mente, aqui vão alguns canais no YouTube que valem muito a pena:

Se preferir Spotify, procure por playlists como:
🔹 "Música para alma cansada"
🔹 "Relaxar e respirar"
🔹 "Autocuidado feminino"

Um lembrete para você

Se você anda oscilando, chorando sozinha no banheiro, se perguntando quem você é por trás das demandas... respire. Você não está sozinha. Aqui, neste blog, tem uma mulher que também sente tudo isso — e que escreve para te acolher.

Não se deixe desanimar. Não se dê por vencida.
Dê o play. Dance. Chore ouvindo aquela música que te lembra de você.
Você ainda está aí. E isso já é uma vitória.

“Renascer dói. Mas viver pela metade dói mais.”

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