E quando a gente dá tanto… e recebe tão pouco?

Se você também já se sentiu assim — incapaz de "desligar" —, saiba que não está sozinha.
O peso das cobranças, das tarefas que se acumulam e do medo constante de não dar conta têm me feito repensar minhas escolhas. Mais do que uma simples insatisfação, essa sensação tem gerado uma inquietação profunda que me faz questionar: será que estou no caminho certo?
Separar a vida profissional da pessoal nem sempre é simples. Ainda mais para nós, mulheres, que muitas vezes carregamos uma carga mental invisível:
Administramos a casa,
Cuidamos da família,
E ainda tentamos corresponder às exigências do mundo corporativo.
Quando a cabeça não descansa, o corpo sente. A ansiedade aparece, o sono fica prejudicado e a culpa bate: "Deveria estar aproveitando o momento com quem amo, mas só consigo pensar nos meus prazos."
Essa é uma realidade que precisa ser falada, acolhida e, principalmente, transformada.
Diante desse cansaço emocional, comecei a buscar alternativas: novas fontes de renda, novas possibilidades de viver com mais leveza e propósito.
Mas o medo de fracassar, de não ser boa o suficiente, me paralisa. E assim nasce o ciclo da autossabotagem:
Quero mudar ➔ fico insegura ➔ adio ➔ me culpo ➔ me sinto incapaz ➔ recomeço o ciclo.
Reconhecer esse movimento é o primeiro passo para quebrá-lo.
Se você se identificou com essa experiência, aqui vão algumas práticas que estou tentando incorporar no meu dia a dia — e que podem te ajudar também:
Ao final do expediente, desconecte-se de verdade. Desligue notificações, feche e-mails, respeite seu tempo de descanso.
Sucesso não é estar ocupada o tempo todo. Sucesso é ter qualidade de vida, saúde mental e momentos felizes com quem amamos.
Não lute contra a ansiedade como se ela fosse sua inimiga. Escute o que ela está tentando te dizer: talvez seja hora de mudar, de desacelerar, de se priorizar.
Grandes mudanças começam com pequenos passos. Cada ação, por menor que pareça, é um voto de confiança em você mesma.
Compartilhei esse desabafo porque acredito no poder da escrita como autoterapia e na força da partilha entre mulheres.
Se esse texto tocou seu coração, deixe um comentário ou compartilhe com alguém que também precisa desse acolhimento.
Vamos juntas construir caminhos mais leves e verdadeiros! 💛
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