E quando a gente dá tanto… e recebe tão pouco?

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Me diz, você já se sentiu assim? Como se tudo que você faz nunca fosse o bastante… ou, pior, como se ninguém percebesse o quanto você se doa? Eu me sinto assim. Mais vezes do que gostaria de admitir. E, sempre acabo me sentindo sozinha. Se eu vou pra cozinha, faço questão de caprichar. Escolho com cuidado os ingredientes, penso no que cada um gosta, tempero com amor, porque, pra mim, cuidar é uma forma de amar. Se limpo a casa, não é só pra ficar apresentável. Eu quero ver o branco voltar a ser branco, quero sentir aquele cheirinho de casa limpa, de cuidado, de aconchego. Porque eu não sei fazer de qualquer jeito. Nunca soube. E, ainda assim... tem dias que o peso vem. Vem quando percebo que o café — aquele café que tanto me faz bem — tá acabando… e fico esperando, quase na esperança boba, que alguém perceba e compre. Que alguém se lembre que isso também é amor. Vem quando vejo que, se alguém resolve "ajudar" na faxina, o pó dos móveis fica lá. E eu me pergunto: será qu...

Como Lidar com a Ansiedade no Trabalho e Priorizar o Que Realmente Importa

Ansiedade no trabalho

Quando o Trabalho Invade o Nosso Descanso

Hoje é sábado.
Era para ser um dia de descanso, de conexão com a família, de recarregar as energias.
Mas acordei inquieta, ansiosa, com a mente girando em torno de tudo que ficou pendente no trabalho.

Se você também já se sentiu assim — incapaz de "desligar" —, saiba que não está sozinha.

O peso das cobranças, das tarefas que se acumulam e do medo constante de não dar conta têm me feito repensar minhas escolhas. Mais do que uma simples insatisfação, essa sensação tem gerado uma inquietação profunda que me faz questionar: será que estou no caminho certo?


A Dificuldade de Deixar o Trabalho no Trabalho

Separar a vida profissional da pessoal nem sempre é simples. Ainda mais para nós, mulheres, que muitas vezes carregamos uma carga mental invisível:

  • Administramos a casa,

  • Cuidamos da família,

  • E ainda tentamos corresponder às exigências do mundo corporativo.

Quando a cabeça não descansa, o corpo sente. A ansiedade aparece, o sono fica prejudicado e a culpa bate: "Deveria estar aproveitando o momento com quem amo, mas só consigo pensar nos meus prazos."

Essa é uma realidade que precisa ser falada, acolhida e, principalmente, transformada.


O Medo de Mudar e o Ciclo da Autossabotagem

Diante desse cansaço emocional, comecei a buscar alternativas: novas fontes de renda, novas possibilidades de viver com mais leveza e propósito.

Mas o medo de fracassar, de não ser boa o suficiente, me paralisa. E assim nasce o ciclo da autossabotagem:

  • Quero mudar ➔ fico insegura ➔ adio ➔ me culpo ➔ me sinto incapaz ➔ recomeço o ciclo.

Reconhecer esse movimento é o primeiro passo para quebrá-lo.

É normal ter medo.
É normal se sentir vulnerável.
Mas o que não podemos é deixar o medo calar nossos sonhos.


Estratégias para Retomar o Controle da Sua Vida

Se você se identificou com essa experiência, aqui vão algumas práticas que estou tentando incorporar no meu dia a dia — e que podem te ajudar também:

1. Estabeleça Limites Claros

Ao final do expediente, desconecte-se de verdade. Desligue notificações, feche e-mails, respeite seu tempo de descanso.

2. Redefina Sucesso

Sucesso não é estar ocupada o tempo todo. Sucesso é ter qualidade de vida, saúde mental e momentos felizes com quem amamos.

3. Acolha Suas Emoções

Não lute contra a ansiedade como se ela fosse sua inimiga. Escute o que ela está tentando te dizer: talvez seja hora de mudar, de desacelerar, de se priorizar.

4. Busque Pequenas Fontes de Coragem

Grandes mudanças começam com pequenos passos. Cada ação, por menor que pareça, é um voto de confiança em você mesma.


Você Também Se Sente Assim?

Compartilhei esse desabafo porque acredito no poder da escrita como autoterapia e na força da partilha entre mulheres.

Se esse texto tocou seu coração, deixe um comentário ou compartilhe com alguém que também precisa desse acolhimento.

Vamos juntas construir caminhos mais leves e verdadeiros! 💛


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