E quando a gente dá tanto… e recebe tão pouco?

Se tem algo que sempre questionei sobre a minha maternidade foi: "Será que eu sou, emocionalmente, equilibrada o suficiente para criar um filho emocionalmente saudável?"
A maternidade nos coloca frente a frente com nossas próprias feridas, inseguranças e limitações. E, num mundo que parece cada vez mais acelerado, indiferente e, muitas vezes, cruel... como proteger? Como fortalecer? Como preparar nosso filho para tudo isso, sem sufocar, sem superproteger, mas também sem largar no mundo de qualquer jeito? Como fazê-lo entender que sofrimentos surgem, passam e que eles não podem determinar quem ele é ou será? Como mostrar que palavras cruéis não o definem? Como fazê-lo acreditar que é capaz de se superar e conquistar grandes coisas?
Eu luto — todos os dias — para me tornar uma mulher mais equilibrada emocionalmente. E essa luta não é só por mim. É, principalmente, por ele... meu filho.
Quero que ele cresça sabendo que tudo bem sentir. Que não precisa ser forte o tempo todo. Que pode falar sobre suas dores, seus medos e seus sentimentos — sem julgamento.
Mas, para isso, eu também precisei (e ainda preciso) aprender isso. Porque, na nossa geração, falar de saúde mental, emoções e limites ainda é algo novo, muitas vezes tratado como "frescura", "drama" ou "fraqueza".
E talvez você, que está lendo esse texto agora, também esteja passando por isso. Talvez também esteja se perguntando se está dando conta, se está fazendo certo, se está conseguindo ser essa base segura para seus filhos.
Se esse texto fez sentido para você, compartilha aqui nos comentários. Vamos transformar esse espaço em uma rede de acolhimento, apoio e trocas sinceras entre mulheres que, como eu e você, estão tentando todos os dias fazer o melhor que podem.
Comentários
Postar um comentário