E quando a gente dá tanto… e recebe tão pouco?

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Me diz, você já se sentiu assim? Como se tudo que você faz nunca fosse o bastante… ou, pior, como se ninguém percebesse o quanto você se doa? Eu me sinto assim. Mais vezes do que gostaria de admitir. E, sempre acabo me sentindo sozinha. Se eu vou pra cozinha, faço questão de caprichar. Escolho com cuidado os ingredientes, penso no que cada um gosta, tempero com amor, porque, pra mim, cuidar é uma forma de amar. Se limpo a casa, não é só pra ficar apresentável. Eu quero ver o branco voltar a ser branco, quero sentir aquele cheirinho de casa limpa, de cuidado, de aconchego. Porque eu não sei fazer de qualquer jeito. Nunca soube. E, ainda assim... tem dias que o peso vem. Vem quando percebo que o café — aquele café que tanto me faz bem — tá acabando… e fico esperando, quase na esperança boba, que alguém perceba e compre. Que alguém se lembre que isso também é amor. Vem quando vejo que, se alguém resolve "ajudar" na faxina, o pó dos móveis fica lá. E eu me pergunto: será qu...

Reinventando o Caminho: A Coragem de Escolher a Si Mesma

Reiventando  o caminho

Sexta-feira - 28/03/2025 (sim, é uma data recente porque assim como você ainda estou no processo de cura e há muitas coisas para rever), vivi um daqueles momentos que fazem a gente parar e repensar tudo. Durante uma reunião na empresa, senti um estalo no coração: se eu quiser ter qualidade de vida, preciso me reinventar, rever meus passos e, principalmente, criar coragem para pedir demissão. A constatação não veio fácil. Eu gosto das pessoas ao meu redor no trabalho, mas percebi que, no fim do dia, a minha vida e a minha família precisam ser prioridade.

No dia seguinte, acordei com o peso dessa decisão. Senti minha energia drenada, como se tivessem jogado um balde de água fria em mim. O medo do desconhecido bateu forte, e a insegurança tentou tomar conta. Mas sabe o que eu percebi? Isso faz parte do processo. Mudanças são assustadoras, e nosso coração oscila entre o desejo de liberdade e o apego ao que já conhecemos.

Se você já passou ou está passando por isso, quero te dizer: você não está sozinha. Quantas de nós já se pegaram exaustas, carregando um fardo que não nos pertence mais? Quantas vezes colocamos os outros antes de nós mesmas, ignorando os sinais do nosso corpo e da nossa alma?

Aqui no blog, compartilho minha jornada de ressignificação e cura. Escrever é minha terapia, um espaço onde transformo dores em aprendizado e, principalmente, em acolhimento. Falo sobre casamento, maternidade e os desafios do dia a dia, porque sei que muitas mulheres enfrentam as mesmas lutas silenciosas.

Se você chegou até aqui, talvez esteja buscando respostas. Talvez esteja precisando de um empurrãozinho para priorizar sua felicidade. Quero te dizer que você merece uma vida leve, alinhada com seus valores e sonhos. Sim, o medo existe, mas a liberdade que vem depois dele é imensurável.

E se você ainda tem dúvidas, faça a si mesma essa pergunta: estou vivendo ou apenas sobrevivendo? Se a resposta não te satisfaz, talvez seja hora de mudar. Você merece ser protagonista da sua história.


Se esse texto fez sentido para você, compartilhe com outras mulheres. Vamos juntas construir uma rede de apoio, acolhimento e coragem. Porque juntas, somos mais fortes!

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