E quando a gente dá tanto… e recebe tão pouco?

Já reparou como a solidão pode se infiltrar silenciosamente na nossa vida? Quando criança, eu era falante, cheia de energia, me envolvia com outras crianças facilmente. Mas algo mudou. Aos sete anos, quase sem perceber, fui me fechando. No colégio, passei a interagir um pouco mais com os meus colegas, mas não o suficiente para construir laços que se tornariam permanentes por toda vida.
Talvez você esteja se perguntando: Mas você não tem amigos? Tenho, sim. Mas fui me acostumando tanto a guardar tudo para mim que raramente conseguia compartilhar minhas dores e angústias. A única amiga que conseguia me fazer desabafar partiu cedo demais, vítima de um acidente. E só depois, com a chegada do meu filho, percebi o tamanho do vazio que essa ausência deixou.
A maternidade é um furacão de emoções. Entre noites mal dormidas, inseguranças e desafios diários, senti na pele o peso da solidão. Não é só sobre cansaço físico, é sobre a falta de alguém que te olhe nos olhos e diga: "Eu te entendo, estou aqui com você".
Se tem algo que aprendi, é que ninguém deveria enfrentar as tempestades da vida sozinho. Cerque-se de pessoas que te acolham de verdade. Que saibam ouvir sem julgar, apoiar sem questionar. Gente que esteja ao seu lado, não apenas nos dias de sol, mas principalmente nas tempestades.
Passe a se perguntar. Mas como posso encontrar essas pessoas? Como posso construir amizades verdadeiras e duradouras? Aqui estão algumas reflexões para te ajudar nesse processo:
Se hoje você sente essa solidão, saiba que não está só. Busque conexões reais, ainda que pareçam difíceis. Às vezes, a amizade que precisamos está onde menos imaginamos. E lembre-se: você também pode ser esse porto seguro para alguém.
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